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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Os 30 anos de uma autoestrada para o Inferno!


No último dia 27 de julho o álbum “Highway to Hell”, dos AC/DC, completou 30 anos de existência.È um dos discos mais importantes da história da música. A importância deste trabalho dá-se principalmente por ter sido o fim de uma etapa na carreira da banda. E um fim trágico. Este álbum foi o último com o vocalista Bon Scott, que morreu em Fevereiro de 1980. Mas antes de carregar este estigma, o disco já se tornara famoso pelas músicas que ajudaram a consolidar o nome do grupo no cenário internacional.“Highway to Hell” foi gravado entre Fevereiro e Abril de 1979 num estúdio de Miami, nos Estados Unidos, e em Londres, na Inglaterra. Inicialmente a produção seria feita por Eddie Kramer, já conhecido no mundo da música por seus trabalhos como engenheiro de som ou produtor de bandas como Led Zeppelin, Jimi Hendrix e Kiss.Mas a produção final de “Highway to Hell” foi assinada por Robert ‘Mutt’ Lange que na época já tinha produzido Savoy Brown e The Boomtown Rats, e mais tarde iria trabalhar com artistas como Def Leppard, The Corrs, Bryan Adams e Nickelback, entre outros.Este foi o quinto lançamento internacional da banda e a faixa-título se tornou um dos maiores clássicos da carreira do AC/DC. O álbum traz 10 faixas, todas compostas pelos irmãos Malcolm e Angus Young em parceria com o vocalista Bon Scott. “Highway to Hell” alcançou a 17º posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos em 1979.Anos após o lançamento do disco, em 1985, “Highway to Hell” esteve envolvido numa polêmica. O assassino em série norte-americano Richard Ramirez, conhecido como Night Stalker, cometeu diversos crimes entre os anos de 84 e 85. O criminoso se dizia fã da banda e teria criado o seu apelido baseado na música “Night Prowler”, a última faixa de “Highway to Hell”.O fato de Ramirez se declarar fã dos AC/DC e de usar t-shirts e outros acessórios do grupo levou a conservadora sociedade norte-americana a culpar a banda como incentivadora de actos criminosos.

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