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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A MINA DO ROLO DO PAPEL HIGIÉNICO


Era uma pessoa muito ciosa e possessiva em relação à sua mina.

Na verdade não existia no Mundo, mina como aquela. Dela não se extraíam nem diamantes, nem ouro, nem prata , nem nada que tivesse a ver com ourivesarias. Era uma mina donde brotava papel higiénico brilhante.
Os visitantes que eram aos milhares, nunca tinham visto nada igual. As paredes da mina,revestidas com papel celofane, tinham orifícios enormes, onde, olhando através deles com óculos à prova de raios ultra - higiénicos, se viam nascer rolos e rolos com uma luz incandescente que envolviam em cachecóis , todo aquele que afirmasse nunca ter visto nada assim.
À entrada , uma escadaria de 555 degraus, conduzia os curiosos a um grande salão,chamado o "Salão do Rolinho", que em vez do seu tecto nascerem estalactites e do seu chão estalagmites, eram apenas rolinhos de papel higiénico ainda pequeninos, que produziam ruídos muito estranhos como se assobiassem ao vento as melodias do Frank Semnata.
Um dos meninos que ia com os pais , começou a berrar que tinha de ir à casa de banho, e a mamã , respondeu-lhe logo que não podia ser, aquilo era uma mina cheia de rolos de papel higiénico mas sem direito a casas de banho, pois aqueles rolos não eram amigos das casas de banho, eram rolos muito independentes e que não eram muito sociáveis.
Depois de verem rolos já adultos , o pessoal das excursões era levado a um grande
anfiteatro onde aquelas maravilhas da natureza cantavam temas que eram só grandes malhas da música roque das minas , e entre todos , havia sempre um sorteio, para escolherem a música que queriam escutar. O bafejado pelo rolo na cara, foi desta vez a Dona Lili Lélé, que pediu como não podia deixar de ser , a música que o seu amor lhe cantou no Dia de São Valentim, quando este Santo ainda nem sequer era nascido. E é claro que a música era a .........

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