Textos de PEDRO SOARES
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
A MANGUEIRA INDISCRETA
mais sensíveis , crises de choro de gasóleo , e, nas , mais fortes ,de gasolina super .
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quinta-feira, 10 de abril de 2008
O DIÁRIO
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quarta-feira, 9 de abril de 2008
HÁ FESTA NA CAVERNA
Festejava-se o dia da Marretada na tribodos Cavernas , e tudo estava preparado para uma churrascada de sardinhosaura , regado com um bom vinho feito de constantes pedradas nas uvas que caíam das árvores do tintol , árvores essas que por sua vez , eram uma fonte de constantes guerras à pauzada , entre a tribo dos Cavernas 1 , que só bebiam vinho tinto e a dos Cavernas 2 , que só bebiam vinho branco.
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terça-feira, 8 de abril de 2008
O CHIMPATOZÉ
A Família Tozé,composta por três cromos realmente dos mais difícieis de encontrar,tinha no seu agregado familiar, 4 pessoas : O pai , Zé Tó ; a mãe ,Tózinha Zé ; o filho Tozé ; e também o avô , Zé O Pirata , o único menos desequilibrado do sótão , pois apenas se julgava o pirata Zézinho BarbaFeita , tendo nos seus acessórios uma perna de pau trabalhado em relevo , uma pala em negro a cobrir-lhe o olho direito com Gps e um facalhão do talho com que limpava as unhas sempre pendurada nas narinas.
No dia de Natal , o avô Zé o Pirata , ofereceu ao neto , um chimpanzé em peluche a pilhas, que sabia ler e escrever, algo de extraodinário nesta família , que mesmo com explicador nunca conseguiram distinguir entre o que eram letras e o que eram números , levando mesmo o tal explicador , a tornar-se eremita numa caverna , como penitência pelo seu falhanço profissional .O filho Tózé , ficou obcecado com o chimpanzé que lhe tinham oferecido , e mesmo antes da troca de presentes ter acabado , já o tratava por " Querido Pai" , o que foi um enorme alívio para o Pai Zé Tó , que confundindo o Natal com o Carnaval , contratou um grupo de samba , para que fosse com ele à missa do Galo.
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domingo, 6 de abril de 2008
O HOMEM DO RISO SAFADO
Todas as manhãs cumpria o mesmo ritual. Dançava o tango com as suas vassouras , cantava os últimos êxitos da tabela dos 10 piores , comia o seu franguinho assado e bebia a sua garrafa de bagaço martelado . Quando calhava em feriado , fazia a barba e lavava as mãos.
Profissão : Tocador de campaínhas domésticas com condomínio.
Função : Impingir vassouras com comando e salsichas com despertador . Características particulares : Tinha um risinho safado .
Saía de casa cantando todos os dias " O Sole Mio " em memória dos tempos em que cantava árias à porta dos supermercados à espera de uma moedinha , aqueles bons velhos tempos , em que era conhecido por toda a gente , como o homem daquele risinho , que até a um monge de clausura , lhe faria mudar de devoção , pois quando ria , aumentavam os casos de depressões agudas causadas por acontecimentos do quotidiano.>> TLIM TLIM !
- Quem é ?
- Alguém que lhe quer dar uma ajuda a troco de uma moedinha.
- Tenha paciência , mas não alimento vícios.
- Vícios ? Paciência , tenho eu com voçês , suas labregas do lava-louças . Já disse milhares de vezes , e até publiquei uma tese de física quântica , que eu não sou o Lou Reed , nem tenho nada que ver , com essa música chamada "Vicious". O meu charme com o perfume azul e branco é outro . Eu vendo vassouras com comando , e , salsichas com despertador. A dona da casa , ligando para o 112 e declarando-se em falência dos pirolitos mentais , foi buscar o seu vestido de noiva e um bouquet de flores , assou umas batatinhas e começou a comer as batatinhas temperadas com amaciador da roupa juntamente com o seu bouquet de casamento de há mais de 50 anos. O homem do riso safado limpava o ranho ao vestido de noiva da mulher e sussurava-lhe aos ouvidos :
- Já viu , se me comprar umas vassouras com comando e umas salsichinhas com despertador , que até pode estar na praia e varrer a casa ao mesmo tempo que com as salsichas desperta da sorna , por se empanturrar com bolas de berlim. Ligando as vassouras à tomada e pondo as salsichas a despertar para a uma da tarde , este vendedor que usava até creme de bronzear no cabelo para que quando abanasse a cabeça , não dissessem que estava a nevar em pleno verão , tal era a produção de caspa seborenta , convidou a mulherzinha , para uns caracóis e uns copos de tinto , enquanto lhe entregava os formulários de preenchimento dos seus produtos de venda , obrigando a dona de casa , a cantar ela também o " O Sole Mio " antes de usar tanto as vassouras , como as salsichas. Quando o sol já se punha no horizonte , eis que o homem do risinho safado , deu por terminada a sua missão diária. A casa da mulher estava de pernas para o ar , quando esta aberração da natureza , lhe perguntou uma última coisa .
- Antes de zarpar para outros portos , quer que cante uma das minhas músicas? Numa voz muito fraquinha a senhora balbuciou : S i m ..... c a n t e ....... Foi então que os primeiros acordes de ............. se começaram a ouvir.
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O DIVÃ QUE FALA
Pisco do Átrio , psiquiatra licenciado pelo Júlio de Matos , recebia os seus doentes , num cubículo de 4 por 2 metros sem janelas e feito de betão desarmado , que se compunha únicamente por um divã. Esse divã , era algo de muito especial, pois em vez de ser o psiquiatra a falar com os doentes , era o divã que o fazia por ele , se bem que , os doentes numa primeira consulta ficassem um pouco amalucados por terem de responder às perguntas de umdivã , que por vezes eram um pouco directas de mais , facto aliado aque o divã era composto por um sem número de ajudantes chamados percevejos consultores , alguns já com muitos anos de divã , que tinham por sua vez , uns sub-consultores , chamados de pulgas assistentes. O doente quando batia à porta , ouvia logo uma gravação que lhe perguntava : " Qual é a senha ? Não te podes enganar , pois és lançado aos crocodilos que estão por debaixo desse alçapão onde tens os pézinhos agora ." "A senha é é é ..... mas onde é que eu pus o livro , está aqui ! " Seguidamente o doente lia durante 8 horass eguidas um calhamaço de 820 páginas , que era nem mais nem menos a senha pedida. Ao entrar , no tal cubículo , dois gorilas de pêlo cinzento que estavam em estágio na Europa , vindos do coração da selva africana , atiravam-se ao doente , e, depois de o rodopiarem a toda a velocidade , lançavam-no ao divã. Aí , tanto os percevejos consultores ,como as pulgas assistentes , davam-lhe a massagem de comichão psquiátrica , até que o paciente ficasse exausto de se coçar e lhe passasse o nervosismo. O Divã , fechando-se como uma planta carnívora , engolia o doente e começava então o questionário . O que sente , como se sente , está sentado , está de pé etc etc etc. Devolvido novamente aos gorilas da selva africana , para uma sessão de boxe incluída no preço da consulta, antes de abandonar o cubículo , era-lhe pedido que cantasse uma música preferida da sua mocidade . Desta vez este doentinho , escolheu aquela do tempo em que ainda não tinha os pregos do seu sotão fora do sítio , e, cantou .......
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O DUO MARAVILHA
Pancrácio Malmequer, inventor do lápis mais mortal do planeta , o lápis peixe-espada , terror de todos os bandidos , tinha um problema a resolver com a sua amada , a cantora de pirosicemusic, Janessa do Bosque. Ambos tinham decidido que a sua boda seria realizada num aterro sanitário da linha, pois Janessa do Bosque , era fundamentalista no que tocava a roupas e sapatos de marca. Por exemplo todas as suas roupas tinham de ter pelo menos palavras de 250 letras nas etiquetas , senão tivessem , não eram de marca , na mentalidade a dar e de que maneira para o piroso de Janessa do Bosque . As suas alparcatas , eram feitas num sapateiro ,naturalmente também da linha , mas do eléctrico 33 , que era um mestre em fazer ferraduras para mulas de carga da alta sociedade . Pancrácio Malmequer, no jantar em que a pediu em casamento , realizado numa carroça cheiade lápis peixes-espadas e composto de duas latas de sardinhas e 4 ovosda Páscoa , pois Janessa do Bosque , como sofria de prisão de desde aescola primária e não via a cor a uma sanita há mais de 30 anos ,necessitava de combinações gastronómicas parecidas com a cozinha francesa da Pastelaria Paris do Seixal , disse-lhe logo que sempre se tratariam por "voçê" pois tanto o célebre inventor , que gostava de vez em quando , contar todos os carros com matrículas impares que tivessem os pneus carecas , nos domingos e feriados , como Janessa do Bosque , que tencionava ir em tournée desde o Campo Grande ao Campo Pequeno , para apresentar o seu último piroso CD , que tinha o título" O Peixe-Espada Imaculado pelo Espírito - Santo" , teriam agora de usar , como prova do seu compromisso matrimonial , ele um pequeno pinheirinho enfeitado com bolas de naftalina , atrás das costas , e,ela , um peixe - espada , como se fosse um colar , à volta do seuberrante pescoço de marmota. O casamento seria anunciado oficialmente , no decorrer do primeiro show em play-back de Janessa do Bosque , junto à saída do metro das Picoas , em que Pancrácio Malmequer apresentaria , também o seu lápis peixe-espada com écran plasma. Quando Janessa doBosque , subiu ao palco , e, até os mendigos fugiram , apenas ficou lá um surdo , que aplaudindo entusiásticamente , pediu que ela cantasse......
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QUE UNHAS
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sexta-feira, 4 de abril de 2008
O RAP DOS IDOSOS
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O ESTÚDIO DE EMISSÃO
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O SR. PRESIDENTE
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WWW.LOMBRIGAMISSIONÁRIA.COM
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O TANGERINO
ficassem imediatamente depenados e prontos a digerir o que provocou uma grande ovação dos presentes , maravilhados pela alta tecnologia americana.
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O CLUBE DO BALLET
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O CADAMELGA
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DONA CARCAÇA
ela entendia que tinham uma cor muito pálida , levá-las a uma visita guiada ao forno onde era feito o pão , para deste modo , manter uma das imagens que queria preservada para a sua padaria "Pão Seco emCorpo Bronzeado , Dá Saúde Mesmo a Quem Fique Queimado " .Outra das caracterísitcas peculiares desta família a que pertencia apadeira , era , o seu dom nato para a música .Com guitarras feitas de pão de mistura e baterias de pão integral ,obrigava as suas freguesas a assistir aos seus concertos de música padeira , em que por vezes no entusiasmo do concerto , algumas delas voavam como falcões de encontro às paredes , lançadas pelas catapultas que infestavam a padaria .Num desses concertos memoráveis , Dona Carcaça , sentada num monte de 5 metros de bolos miniatura , cantou e tocou para todas as suas clientes , uma música que fez desmaiar muitas delas pois estavam já há 24 horas em pé , essa música era sem mais nem menos ...........
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SPOOKY E BIZKIT
a rapidez , com que lhe puxavam o tapete voador onde se deitava adormir 23 horas por dia . Numa reunião secreta com Spooky , num cano camuflado da cozinha ,combinaram então que sim senhor , iriam a Paris ou Roma , consultar oGénio da Serradura , mas sem antes , apanharem de uma vez por todas ,quem é que lhes fazia aqueles atentados taperistas , que os estava a deixar cheios de nódoas negras por todo o corpo. Certa noite , disfarçados de embalagens de shampoo para gatos , colocaram um monte de trapos no tapete voador , pintados de amarelo e pardo , e aguardaram ansiosamente. Até que ...... muito devagarinho seaproximava no máximo silêncio , quem eles há tanto tempo queriam apanhar . Fazendo um voo rasante de 100 metros , a tal personagem com o seu grito deguerra exclamou : "Escorreguem , escorreguem muito Bucha e Estica ."Tal não foi o seu espanto , quando por toda a casa , esvoaçavam centenas de confettis , e ouvia rir alto e em bom som , Spooky eBiskuit. Não se querendo dar por vencida , arquitectou um contra-ataque , que mais não era do que cantar aquela malha chamada.....
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E TUDO O VENTO LEVOU....
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A MULHER - POLVO
Na sua digressão , a próxima vítima foi uma loja de pronto-a-vestir, onde fez que com a sua habilidade nata para enrodilhar os artigos em que ia mexendo , vários dos presentes tivessem ficado todos sobrepostos e em cima uns dos outros , com episódios tais como clientes com casacos vestidos como se calças fossem , e outros , usando calças como se de camisolas se tratassem .
Depois destes dois ataques decidiu , ir ao supermercado . No dito espaço , os empregados , cientes do potencial da Mulher-Polvo , para que tudo ficasse enleado , colocaram arame farpado e trincheiras em todos os corredores , embora , com toda a cautela , tivessem ainda o discernimento necessário para lhe ouvir uma simples pergunta :
- Voçês têm cá frutas tropicais ?
- Algumas temos senhora Mulher-Polvo .
- Então queria , para o meu pai , papaia , e , para a minha mãe , mamaia .
Confusão total , entre os funcionários , levando a que alguns deles , começassem desde logo a dançar a dança do ventre , para afuguentar os maus espíritos da Mulher-Polvo , e a suplicassem se queria ouvir alguma música em especial , ao que ela respondeu , : AAAAAAHHHHH aquela que é toda ensarilhada do princípio ao fim , não me lembro é o nome ......
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quinta-feira, 20 de março de 2008
O DESPEDIMENTO
Com o gabinete cheio de penas de anjo por tudo o que era sítio , Adão e Eva , dirigiram-se ao Sindicato dos Trabalhadores de Fraldas do Jardim do Éden , para que lhes fosse feita justiça , reclamavam que tinham sido despedidos sem justa causa , pois até tinham tido o cuidado , de colocar fraldas nos frutos das árvores acabados de nascer .
Da reunião com o Sindicato ficou acordado , só o Adão , pois a Eva ressonava que nem uma cascata de água e o representante sindical estava afónico , resultando então que a partir daquele momento iam plantar macieiras , mas , com a condição de não paparem nenhuma .
Caminhando pelo jardim do paraíso , Eva , começou a lamentar-se que estava cheia de fome , mas , Adão , convenceu-a que manter o peso ideal era benéfico para a saúde , aconselhando-a a que cantasse , cantasse , até que as suas cordas vocais soassem mais a uma serra eléctrica , e num repente era só ver anjos a protestar que não conseguiam dormir com aquela música que se chamava .....
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A CAÇADA
Dois caçadores , membros fundadores da Associação da Caça À Minhoca , resolveram em assembleia geral da dita , promover uma grande caçada , no Dia Mundial da Minhoca Deslizante , para assim realizarem um grande almoço de confraternização com entrega de prémios , aos três primeiros classificados da empolgante caçada.
Apesar de alguns percalços, durante a jornada , entre os quais o de um caçador , que bastante concentrado nos sons do bosque, disparava a tudo o que ouvia , e, pé ante pé, pelo bosque adentro , ia atirando granadas a tudo o que ouvia , constou-se então que ao primeiro som de uma minhoca , lançou uma granada defensiva que matou tudo à volta menos a minhoca, a seguir , quando uma pinha caíu no chão , usou do seu canhão pesado de artilharia e destruiu por completo uma das pontes que circundava o bosque , finalmente , lá mais ao longe , ouviu o que lhe parecia um apito , e, indo já preparado com um tanque de guerra de bolso , no momento em que o apito se tornou mais forte, lançou-se destemido para a frente , só que teve azar , foi parar à linha do comboio , e nem identificando-se com o seu cartão de membro da Associação da Caça À Minhoca , o comboio parou , algo que levou a que na sua sepultura alguém tivesse colocado a inscrição "Morreu como uma Minhoca".
Ao fim de uma semana de caçada, quando das 323 árvores do bosque, já só restavam umas 4 ou cinco , ouviu-se o trombone eléctrico , sinal de que a caçada tinha chegado ao fim .
Como eram 80 , os caçadores participantes , foi um trabalho deveras árduo , medir as 22 minhocas caçadas durante a tal semana , em virtude de a diferença de tamanho entre elas ser mínima , levando a tumultos ruidosos entre a assistência , com barricadas e fogo cerrado com todas as armas disponíveis de parte a parte, havendo já jornais que relatavam um possível início de uma guerra civil , intitulando-a da "Guerra da Minhoca".
Para pôr cobro a tal situação , o Presidente , pediu conversações para restabelecer a paz , que foi assinada com um selo em ouro em forma de minhoca.
Por fim , todos em coro cantaram .......
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O ELEFANTROCK
Tendo trabalhado na casa dos Flinstones, como baby-sitter, acabou por ser despedido, em virtude de pôr a música num volume tão alto , que não havia dia nenhum , que a Sra. Flinstone , não tivesse de chamar o vidraceiro para colocar vidros novos em toda a casa.
Até que, no timing exacto para o ElefantRock, um dia vieram dar um concerto à cidade onde morava, os super-célebres Pedregulhos Enrolados , e , a sua existência mudou para sempre.
O único ponto negativo nesse seu primeiro concerto ao ar livre , pois na selva não existem pavilhões cobertos , foi as suas impulsividades com a tromba , que levaram a alguns mal-entendidos , principalmente entre as elefantas , que tiveram por diversas vezes chamarem a segurança , pois , além das suas permanentes elefantadas ficarem em fanicos , a tromba do ElefantRock , estragava-lhes igualmente a maquilhagem tão cuidadosamente eleborada, maquilhagem essa que demorava pelo menos , uma semana a fazer , pois tinham de deixar sempre que as poças de água secassem para daí aproveitarem aquela lama peçonhenta para se untarem .
A meio do concerto dos Pedregulhos Enrolados, teve uma visão . Uma voz incessante no seu cérebro dizia-lhe que ele seria o novo Jim Calhauson, bastava vestir-se como um rocker, e , esquecer a candidatura como funcionário administrativo para o Jardim Zoológico . Teria de começar a sua ascensão , como apresentador de rádio , sendo a única coisa que tinha de fazer , comprar uma cadeira azul do tamanho de um pára-quedas e uns auscultadores do tamanho de uma antena parabólica.
Tudo isso já fazia parte do passado , agora o Elefantrock , apresentava para a sua manada , um prorgrama totalmente virado para os grandes temas do rock selvático, ou seja , o rock das melhores manadas da selva.
No seu programa , sempre com convidados junto das poças onde todos se reuniam, havia sempre um que tinha o privililégio de pedir uma música, e , nessa noite o pedido foi ......
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O PIRILAMPO
Este obcecado por lâmpadas, candeeiros , abajours e candelabros, tinha uma única oração : "A vós candeeiros bem modernos bonitos e originais nunca se esqueçam dos seus irmãos que iluminais .".
A sua casa em forma de lâmpada de poste de iluminação pública, tinha logo à entrada um candeeiro que lhe dizia sempre "OLÁ" ou "ATÉ LOGO" rodopiando duas vezes e ajoelhando-se aos seus pés . A cozinha , que não era mais que uma lâmpada espalmada , tinha entre outras coisa um candelabro onde ele assava sardinhas luminosas assadas e bifes de 25 volts com batatas de 10 amperes.
O seu quarto em que os cortinados eram não mais que dois candeeiros de correr , tinha uma cama ligada à tomada, que acendia dezenas de lampadinhas quando ele se deitava , e, dezenas de candeeirozinhos que saltitavam quando ele adormecia.
A casa de banho, essa era algo único. Pirilampo, lavava as mãos com luz florescente, e, tomava banho com raios ultra-violetas . Da sanita saía um abajour com florzinhas sempre que ele tinha de fazer as suas necessidades, não havendo papel higiénico, mas sim umas lampadinhas de cor branca.
Por último ´vamos descrever a sua sala de estar. Um candeeiro enorme a servir de sofá com um candelabro como encosto , uns tapetes de lâmpadas persas em forma de amendoins e também uma aparelhagem em que as colunas eram abajours redondinhos e onde o Pirilampo ouvia a sua música toda cheia de luz.
Naquela noite , depois de um dia estafante a contar todas as lâmpadas iluminadas da zona onde vivia , começou a ouvir a tal música de que gostava tanto e que se chamava .....
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O PAPAGAIO
Entrou um novo cliente e o papagaio não se conteve : "A que temos está estragada ".
A fúria do Sr. Bezerro foi imediata , mas , no momento em que começava a depenar o papagaio, aparece um padre à porta , que lhe diz : "Todos somos filhos de Deus , se não quer a avezinha , eu levo-a comigo ."
O Papagaio aliviado pela salvação do Padre , foi levado então para a igreja .
Ao fim de 4 meses , o Padre recebe uma conta exorbitante de chamadas telefónicas. Manda chamar o seu ajudante na Igreja e pergunta-lhe se tinha sido ele , a fazer aqueles telefonemas todos . " Eu ? Sr. Padre , nem pensar , foi esse gozão do papagaio de certeza . Como castigo , o Padre amarrou-o com um cruxifixo junto da imagem de um santo , e , o papagaio passava o dia , na mesma cantilena : "Diz lá , há quanto tempo é que estás aí ?" , ao fim de muitas vezes o santo acabou por finalmente , dar-lhe uma resposta : " Estou aqui vai para 200 anos ." "Eu não disse , só podes ter sido tudo a fazer aqueles telefonemas todos , eu estou cá há meia dúzia de meses , e , passo os dias a ouvir grandes malhas na rádio ."
Passados uns dias é celebrado um casamento todo cheio de pompa e circunstância na Igreja , metendo até um organista , que ao fim de algum tempo , já estava a ficar zonzo , com as bocas do papagaio " A tocares dessa maneira , não tarda nada , foge o noivo , e , foge a noiva . "
Para o calar de uma vez por todas , o organista disse-lhe " Pede uma grande malha de que gostes , eu toco , e , tu calas-te ."
"Ficamos assim , então toca lá esta ......"
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O VENTRÍLOQUO
Na cabine do casal Petro Léo e Pitrolina Oleada, famosos magnatas dos negócios petrolíferos, veio juntar-se-lhes , um passageiro que por engano , tinha tomado o comboio errado , e , ainda por cima não tinha bilhete . A única coisa que este passageiro tinha era o dom da ventriloquia , que a sabia usar e bem em momentos delicados como era aquele .
- Boa tarde .
- O senhor é ......
- Só me saiem é duques ....
- Quem é que disse isso ? foste tu meu marido ?
- Eu ? nem abri a boca .....
- Estou farto desta osga ..... minha nossa
- Estás a chamar-me osga , meu marido ?
- Mas , então não vês que estou calado .....
- Desculpem lá , não há necessidade de discutirem , por causa de uma simples osga como a senhora ....
- Aqui não há osgas cavalheiro , a minha esposa é uma aristrocata !
- A única pessoa aqui com cabeça miniatura é o meu marido ....
- Oh Pitrolina , nunca pensei que me dissesses uma coisa dessas, chamar -me miniatura .
- Vá lá , vá lá , atenção vem aí o revisor .....
- Os bilhetes por favor
- Cai-te daqui para fora , bilhetes só para o futebol .....
- Quem é que disse isso ?
- Eu não fui . Deve ter sido um desses dois , que são das bombas de gasolina .
- Das bombas de gasolina , francamente , eu sou uma aristrocrata
- Comprou o título nos brindes das garrafas de óleo
- Acabou a festa , ou os bilhetes , ou acabam no vagão restaurante a lavar pratos .
Neste compasso de espera começa-se a ouvir uma música de fundo , que leva o revisor a perguntar que não eram permitidas telefonias a bordo.
O ventríloquo começou a cantar cada vez mais alto , e o marido da Pitrolina perguntou logo:
- Mas eu conheço esta música , não são os .....
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A LIGAÇÃO TELEFÓNICA
Dois dias depois .... !
- Allô , ainda aí está ? . A sua ligação está quase pronta. Vai trabalhar, ou prefere tirar uns dias de folga, enquanto tentamos de novo?
- Já agora , espero , pois este braço só vai voltar à posição normal, lá para o Natal .
- Comcerteza . Temos o prazer de estar a falar com o Sr ..... ?
- Regu Lamento da Silva Artigos .
- Sr. Regu Lamento , a nossa linha de espanta clientes , tem vários pontos que não podem ser transgredidos.
- São assim muitos ?
- À volta de uns 400 .
- Eu gostava de saber ....
- Mau mau , não pode usar essa expressão na Empresa "Esperar é uma Virtude ".
- É que a minha noiva espera por esta chamada desde 1931, e, eu quero dizer-lhe.....
- Livre-se de lhe dizer algo, a não ser, o seu nome, data de nascimento, número que calça e se é míope ou estrábico.
- Só posso dizer isso ?
- Não chega e sobra ? Sr . Regu Lamento. Esta central telefónica a quem transgride os regulamentos , começa por castigar com banhos de mangueira a alta pressão, com água a 10 graus negativos !
- Esse castigo dá muitos pontos de promoção no vosso catálogo de brindes ?
- Meio - ponto por cada 10 minutos .
- Como é que devo chamar pela minha noiva ? Pelo nome ?
- Acha ? Só pode chamá-la com assobios , artigo 32 , do regulamento .
- Estou a ver. É que também lhe queria cantar uma música de que ela gosta muito .
- Sabe cantar ?
- Não .
- Então pode ! Qual é a música ?
- A música chama-se .......
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UMA NOITE NA ÓPERA
Ao mesmo tempo na fábrica de colchões "Percevojola" , um exército de pulgas tinham-se revoltado com os planos de limpeza da administração , e , decidido , abandonar a fábrica e rumar a outras paragens.
Em plenário de pulguice , foi então acordado , que o local escolhido seria por coincidência o Pavilhão Rascafioff , sendo a partida marcada precisamente para a noite da estreia da ópera em questão.
Todas as pulgas sabendo que a ópera era para os operários , acharam por bem ocupar tanto os lugares da plateia, como os camarotes onde estava O Jet -Set e um quarto , daquela cidade.
A orquestra deu então início à abertura de "Coça-me as Costas" , com um som estridente de pianos e xilofones em completo desatino , pois os músicos tocavam de costas e com as mãos ao contrário para as teclas pianinhas, para dar um maior realismo ao cenário concebido.
Só que, as pulgas decidiram também participar naquela noite de gala, começando a escolher as suas vítimas entre a soprano. o tenor , o barítono , o coro e o maestro.
O maestro foi atacado por umas meras 150 pulgas, ainda jovens, que como apanágio da juventude, vibravam com os ataques vocais da Madame Empadosvka, e , puseram o maestro a dançar como nos velhos tempos do rock and roll , rebolando-se no chão como um possesso e pegando nos arcos dos violinos para se coçar , o que provocava uma chinfreira entre os cantores que gritavam uns para os outros, e ao mesmo tempo, coçavam-se já as costas uns dos outros com adereços do cenário que ia ficando cada vez mais destruído, vendo-se já os ajudantes de palco nos bastidores a fazerem à pressa , mobílias e cortinados , que serviam agora para atenuar a cada vez maior comichão entre todos os presentes.
Chegados à ária principal de "Coça-me as Costas" o tenor Pastelino Natoso tinha de se aproximar nas costas de Madame Empadosvka e cantar "Meu amor , quem queres que te coçe as costas nas noites de trovoada?" e a soprano alterando a letra respondeu "Vi buscar uma tábua grande e pontiaguda e coça-me as costas até sangrarem, não aguento tanta comichão, por amor de Deus."
O maestro já quase totalmente despido, e com a sua batuta de condutor de orquestra já toda partida, deu ordem então à orquestra para tocarem algo mesmo muito forte para afuguentar o ataque terrível de tantas pulgas e ouviu-se na sala .......
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
OS MOSCARDOS E O COZIDO
A concentração daquele homem atingia os limites do impensável.
Já tinha estado no centro de um dos maiores furacões da história, e , nem assim, a sua atenção se desviou um milímetro que fosse do cozido à portuguesa , que comia 3 vezes por dia .
Chegou a ir ao Tibete, para um curso acelerado de meditação e levitação para monges tibetanos apreciadores de cozido à portuguesa, e, deslumbrou tudo e todos , ao fazer levitação , com chouriços e bocados de touçinho pendurados na boca , e, folhas de couve lombarda agarradas às orelhas. "Um FENÓMENO DO COZIDO" , foi o que escreveram no seu diploma de levitador, comprado numa loja de souvenirs .
Mas, por vezes, nem tudo corre bem , mesmo para um fundamentacozidista , como era aquele homem.
Por inveja, ou , por outra razão, o certo é que a "Associação dos Moscardos pelo Direito a Pousar em Cozidos à Portuguesa " , entendeu , que em democracia, todos tinham direito a comer cozido, sob meditação , de faca e garfo , ou com patas de moscardo.
Para isso decidiu convocar uma manifestação de moscardos , com a palavra de ordem, "Moscardos Unidos Pelos Cozidos". A adesão foi esmagadora, tendo até direito a transmissão em directo pela Rádio Moscartal.
O tal homem , que se rodeava de fortes medidas de segurança, nas 3 vezes que comia cozido por dia, tinha um único ponto fraco. De 15 em 15 minutos levantava-se do seu lugar para tirar fotografias ao prato de cozido, dos mais diversos ângulos.
Era a altura chave para os moscardos espetarem nos chouriços e nas morcelas as suas reinvidicações , entre as quais : o direito a pousar nos cozidos mesmo de madrugada; o pagamento de horas extraodinárias , sempre que o horário de poiso ultrapassasse as 8 horas de poiso ; e o direito à greve se o cozido não estivesse bem feito.
Quando o homem do cozido, regressou ao seu lugar, depois de mais uma sessão fotográfica com enchidos, batatas , carnes e legumes para a revista "Coma Cozido", a sua refeição estava repleta de cartazes, com as mais variadas exigências.
A sua reacção foi a de um homem das cavernas. Levantando uma farinheira e uma morcela como de armas se tratassem, ligou o seu sistema de som feito com restos de cozidos , e , no ar começou-se a ouvir ......
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
AS FLOCAS
Hora do banho. Quando chegava este momento , a alegria era contagiante entre toda a família de flocos, desde o avô ao netinho, todos iam buscar o seu "Sabo de Net" , sabonetes que recebiam por e-mail na floconet, com diversos perfumes desde o perfumado fibras naturais ao raspadelas de avestruz, com penas, que serviam para lavarem as costas uns dos outros. As flocas eram mais atrevidas na hora do banho, sempre de touca , para não estragarem o seus penteados , quando saíam das caixas , provocavam com brincadeiras , os seus amigos flocos , muitas vezes , fazendo-lhes perguntas de flocatura geral , como por exemplo : amiguinho floco , sabes onde fica o flocoesternomastoideu , é do lado da cabeça , ou dos pés ? e a confusão era geral. O avô floco, sempre com o seu jornal , e o cachimbo flocado junto de si , embebia-se de vez em quando no cházinho de urtigas , para espantar as melgasinhas que teimavam em voar ao seu redor , e que não o deixavam concentrar-se , nem na sua leitura , nem nas notícias que de minuto a minuto eram transmitidas pela rádio flocopital , onde frequentemente se ouvia , grandes explosões sempre que mais um botão se desfazia em estilhaços de tanto pontapé e cabeçada.
Hoje era o aniversário da avó Floca, que com as suas netinhas todas de tótós à sua volta, lhes cantava as músicas da sua mocidade, quando namorava com o avô Floco ainda na fábrica onde tinham sido empacotados.
O bolo de flocos com 111 velinhas de aço , para que ninguém escorregasse , estava pronto a ser dinamitado , com 112 cargas de dinamite, uma a mais , no caso de alguma coisa correr mal.
Todos em coro , cantaram o parabéns a flocos , e, no fim , a avó Floca , como manda a tradição , pediu um desejo.
O desejo que tenho para hoje, seria novamente ouvir aquela música , que me lembra os seis meses que estive dentro do pacote às escuras , que parece-me se chamava....
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A MINA DO ROLO DO PAPEL HIGIÉNICO
anfiteatro onde aquelas maravilhas da natureza cantavam temas que eram só grandes malhas da música roque das minas , e entre todos , havia sempre um sorteio, para escolherem a música que queriam escutar. O bafejado pelo rolo na cara, foi desta vez a Dona Lili Lélé, que pediu como não podia deixar de ser , a música que o seu amor lhe cantou no Dia de São Valentim, quando este Santo ainda nem sequer era nascido. E é claro que a música era a .........
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
A BOUTIQUE "O MODERNO"
A boutique " O Moderno ", tinha todas as suas colecções sempre expostas em manequins com grandes corcundas, especialmente quando apresentava as últimas novidades corcundas - inverno .
Esta conhecida loja da moda, não estava era nada à espera, que , um belo dia , , lhe entrasse pela janela adentro, um cliente montado num belo cavalo pardo, cavalo esse , que não conhecia as regras da boa educação, no momento de satisfazer as suas necessidades fisiológicas, fazendo-as onde calhava, e , naquele belo dia, foi fazê-las mal entrou no gabinete de provas, deixando no ar um cheiro fortemente característico, que levava os outros clientes a pensarem que se trataria de um perfume avant-garde de Paris.
A empregada da loja , que com o odor, passava a ter tonalidades de verde pela cara, exclamou de imediato : "Que belo animal de quatro patas."
Depois de uns olhares cúmplices trocados entre a funcionária e o cavalo pardo, esta , com toda a coragem perguntou ao cliente : "Boa-tarde, diga-me uma coisa. O seu bonito cavalo pardo , é por acaso casado? "
O dono do cavalo, respondeu-lhe que nunca falava da vida particular do seu animal pardo, era um príncipio que seguia rigorosamente.
Sendo assim , a tal empregada , apelando a todo o seu profissionalismo, vendo o tamanho do animal, raciocinou ao fim de uma hora que mesmo os tamanhos XL acima do Xl, não lhe iriam servir , e fez a pergunta sacramental : "Em que posso ajudá-lo, caro senhor , dono de tão belo cavalo pardo ?"
"Procuro uma sela , adequada para as noites em que vou com o meu animal à discoteca, pois ele quando está a dançar, queixa-se que esta sela que usa agora, está totalmente fora de moda. Queria uma que dê de imediato nas vistas."
A funcionária que entretanto desenhara numa folha um coração com o seu nome e a palavra cavalo pardo com um coração atravessado pela seta de Cupido, disse logo : "Tenho exactamente aquilo que procura . Uma sela com um design ultra-moderno que servirá também para que o belo cavalo pardo, possa tomar duche com ela sempre que quiser."
"Venha ela ."
"Caro cliente, enquanto eu mando preparar a sela , deseja ouvir alguma música?"
"Pode ser aquela......"
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O JULGAMENTO
- Como é que se declara? Culpado ou Inocente?
- Nem uma coisa nem outra, estou à margem disso.....
- Lembro-lhe que está num julgamento. Tem de responder às minhas perguntas!
- Ah é! então está bem. Vai moeda ao ar ...... que deu : olha, culpado.
- Pois bem. Sr. Culpado, voçê matou ou não matou o morto?
- Vindo por aí e virando à direita, é capaz de ter razão, mas, tudo não passou de um mal-entendido.
- Foi assim. Eu estava sentado à mesa, no tal bar, e o morto, não parava de me perguntar, qual dos dois homens ao balcão é que era o disc-jockey.
- Como assim?
- Lol. Primeiro foi : qual dos dois é que é o homem?
- Eu respondi: O do chapéu. Ele tipo brutamontes disse logo: os dois têm chapéu.
- Novamente eu disse, o da camisa aos quadrados. Mais uma vez o homem com voz de camião voltou ao ataque: os dois têm camisa aos quadrados.
- Já estava por aqui , mas , mesmo assim respondi que era o homem que tinha um lenço ao pescoço. O cara de rinoceronte , não descosia e disse logo: os dois têm um lenço ao pescoço. Foi então que puxei da metralhadora e disparei uma rajada , para o bar.
Até aí já percebi. E a seguir?
- Quando ele me vinha perguntar novamente, respondi logo: É o que ficou de pé
- Não senhor! Ainda teve a discutir com a ambulância.
- Ahhhhhhh , o morto querem ver , o que ele queria era matar a ambulância.
- Acho que não. A ambulância ainda era novinha e até dançava quando se punha uma moeda o bailinho da Madeira em som estereofónico.
- Depois disto tudo , voçê ainda tinha vontade de ouvir música?
- Só daquela , com muito som à mistura.
- Lol. Mas a daquele grupo , tem mais ainda.......
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15:19
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AMBRÓSIO
- Ambrósio, como é que se chama aquela rádio, que se ouve na telefonia? - Rádio Freguesia, senhora.
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sábado, 9 de fevereiro de 2008
JAIMI BÓNUS
Um homem acabava de receber nas suas mãos que não viam água desde que tinha sido baptizado, a ingrata missão de tentar descobrir onde estaria escondida a mortífera bomba de tremoços. O seu nome deixava toda a gente completamente indiferente : Jaimi Bónus , número de código 00 abaixo de zero.
Em 30 anos como agente , quase que resolveu um caso, quase, pois foi por pouco que não conseguiu descobrir a diferença entre pequeno-almoço e almoço.
Como medida desesperada os líderes mundiais não tinham outra solução a não ser Jaimi Bónus.
Entrando com um bombo e um chapéu de penas de ganso nas instalações dos serviços secretos, o pânico foi geral, Jaimi Bónus, vinha aí, gritava toda a gente, havendo quem , em pânico, se lançasse das janelas para o vazio e outros rebolassem pelas escadas desde o centésimo andar, só para não o encontrarem no elevador
- Peço-lhe por tudo que pare de bater no bombo com tanta força, até já caíram todos os quadros que estavam pendurados, e, a propósito, a que se deve um chapéu de 10 metros de diâmetro com centenas de penas de ganso.
- Oa agentes das forças do mal, se aqui estivessem , eram capazes de me vir pedir um autógrafo, e assim , com uma marretada com este martelo com que estou a bater no bombo, descobria de certeza, onde está escondida a bomba de tremoços.
- Sabe onde é que acho que esses malditos foram esconder a bomba?
- Calculo. Deve ter sido em cima de uma árvore de natal, para que os tremoços se confundissem com neve.
- Tenha dó de mim ....
- Bónus , Jaimi Bónus, agente secreto 00 abaixo de zero.....
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16:55
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A CASA ASSOMBRADA
- A ti em vez do cérebro que devias ter aí, devem ter-te colocado uma prótese em 2ª mão.
- Se não acreditas, o problema é teu. E digo-te mais, há naquela casa fantasmas reformados que se reúnem todas as tardes a jogar às cartas.
- Santa Maria, tu caíste do 6º andar de certeza, só que não deste por isso. Não tarda nada , estás a dizer-me que se sentam ao computador a fazer "chat" uns com os outros.
- Claro. E mais...., aquele fantasma das botas florescentes que eu vi, quando são cinco horas da manhã, vai sempre tomar chá no jardim acompanhado por um fantasma-médico, que dá consultas aos outros fantasmas quando eles estão doentes. Já são fantasmas com uma certa idade, não são adolescentes.
- Mas, afinal de contas, como é que tu sabes todos esses pormenores?
- Não digas a ninguém, mas a semana passada um fantasma-cantor que entrou no filme "O Fantasma da Ópera", bateu-me à porta, a pedir-me se lhe emprestava uma botija de água quente.
- Não foi não. Foi um deles que adormeceu no banco do jardim, e, ficou com a parte traseira gelada.
- Por acaso, nunca ouviste os fantasmazinhos, a arrastarem aquelas correntes de marca?
- Isso não. Mas na outra noite, estavam todos a dançar o "Let's Dance" do David Bowie..
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16:49
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O TÓTEM SURRUPIADO
O Grande Chefe "Sol Escaldante", tinha convocado um Conselho Tribal, por tambores mail, para tentar descobrir quem teria roubado o Tótem mais sagrado da sua tribo dos "Pés de Pivete".
A Bota Sem Sola.
A Bota Sem Sola, representava para todos os índios desta tribo "Pés de Pivete", o que era de mais sagrado, e também, algo de fundamental na sua arte da guerra.
Só que agora, todos aqueles índiozinhos bronzeados da tribo "Pés de Pivete", andavam cabisbaixos, ninguém se atrevia a caminhar, andavam todos de gatas com a tristeza nos pés.
Quando o Conselho Tribal começou, ficou claro, porque era de dia, que tinha sido alguém da própria tribo que tinha surripiado a sagrada Bota Sem Sola.
O padeiro e o leiteiro da tribo, eram os principais suspeitos, visto, nunca serem convidados para a caça aos caras-pálidas, devido a terem de trabalhar de noite.
O Grande Chefe "Sol Escaldante" decidiu chamá-los, para saber onde é que eles estavam na noite do desaparecimento do Tótem.
Ao cabo de algumas perguntas (foram pendurados por um cabo) confessaram que tinham sido eles.
O motivo era simples.
Queriam ter umas botas iguais como aqueles cantores caras-pálidas que eram os ......
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O CORVO E MADAME PORTA - A - PORTA
- Sr. Corvo, as suas asas é quem mais ordenam , é jazz!. Somos uma dupla imbatível. A nossa firma - "Decorações e Poemas ao Domícilio" , anda nas bocas do mundo! , ou melhor , na sua boca, e, na minha inteligência de alcatifa.
- Cada vez que voçê abre essa boca, até me caiem penas das asas. Parece uma consola de botões reumáticos.
- Sr. Corvo, como acha que devo falar?
- É estando sempre com a boca fechada!
- Vou ensaiar os primeiros cantos dos "Viriatos" de Luís El Zarolho!
(Para a recepção dos Duques de Sarrafada)
- Sr. Corvo, posso....
- Ó mulher, viva das suas memórias, lembre-se das decorações que fez nas escadas de incêndio dos bombeiros !
- "As armas e os Barões assinalados para além das praias da .....
- Sr. Corvo....
- Feche-me essa matraca, sempre que chego à praia, lá vem voçê com um discurso....
- Mas.....
- Vou mas é dispensar os seus serviços de Decoradora Pseudo-Inteligente. A partir de agora passa a decorar só as fechaduras das portas.
Uma carruagem com dois "Chauffeurs" habilitados a conduzir mulas aristocratas, chega entretanto.
- Sr. Corvo, as mulas dos Duques de Sarrafada, já relincharam com toda a educação para irmos descendo.
- Estão a relinchar pouco, deve ser bronquite ! . O bem - falante sou eu. Por isso , eu vou dentro da carruagem, e, você, no tejadilho , sempre areja as ideias, para assim passar a decorar parques de campismo.
- Antes de irmos, para me sentir inspirado, preciso de ouvir aquela música dos.....
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sábado, 2 de fevereiro de 2008
O HOMEM COM CARA DE CINZEIRO
Num dia chegava a acumular mais beatas nas suas roupas , que moedas numa slot-machine de um casino de Las Vegas!
Chamavam-lhe não o Homem da Pistola Dourada , como, nos filmes do 007, mas, o Homem com Cara de Cinzeiro.
A sua cara provocava uma reacção instintiva nas pessoas, principalmente do sexo feminino, que subconscientemente, tudo o que fosse cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e boquilhas, eram depositados e abandonados à sua sorte nas vestimentas já todas queimadas do sortudo, que passava a sua existência, aos saltos , aos pulos e a atirar-se para o chão, para aliviar tanto o peso das beatas , como , as suas queimaduras. Andando sempre com um baú cheio de cobertores, para neles dar umas cambalhotas, quando o seu corpo mais parecia um forno industrial, o Homem com Cara de Cinzeiro, era muito solicitado, para estar às saídas dos Museus, pois nesses, os cinzeiros eram objectos que não existiam em armazém museológico.
Os visitantes dos ditos museus, até faziam fila à procura do felizardo, havendo por vezes sérios confrontos entre eles, pois todos queriam e ao mesmo tempo, deixar as suas beatas no Homem, que chegava a ter de colocar um letreiro luminoso na testa com a inscrição "Depósito Cheio". Nos Santos Populares, era mais do que solicitado, pois vestia um sobretudo com 42 bolsos, chamado o sobretudo de Santo António, provido de um gira-discos à manivela, reservado ao excelentíssimo público assistente das Marchas. Nesse gira-discos ouvia-se de meia em meia hora a canção.......
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O CATAVENTO DO TOUCINHO
Na torre mais sebenta de Paris, existia um catavento que nunca acertava de que lado é que estava o vento. Rodeado de um exército de traças que cheiravam a rançoso , era conhecido pelo Catavento do Touçinho, devido ao seu cheiro nauseabundo, pensando muita gente que os esgotos vinham de pontos altos, em vez de serem subterrâneos.
Com as suas traçinhas sempre à volta das suas setas que mais pareciam um amontoado de ferro da idade do homem das cavernas, ao Catavento do Touçinho, esperava-lhe uma enorme surpresa.
Pepe Le Duc, o gato mais conhecido de Paris, por todas as gatas que gostavam de ouvir as músicas de partir os corações de nomes como Aznavour, Bécaud, Piaf, Chévalier e outros , tinha convidado a gata La Belle Du Seine, a uma serenata ao luar , precisamente no espaço onde estava o Catavento do Touçinho.
As suas traças rançosas com bocas cheias de buracos, logo trataram de idealizar um plano de infernizar o concerto planeado por Pepe Le Duc.
À volta dele se juntariam e a pouco e pouco , tratariam de traçar o pêlo todo de modo a que quando começasse a ficar nu, chamassem a polícia de costumes e fizessem queixa por atendado à moral . Catavento do Touçinho, exultava de rançosice, mas não sabia com quem estava a lidar. Pepe Le Duc, era Pepe Le Duc.
Antecipando-se à jogada , o gato, tratou de fazer com que o Catavento do Touçinho, passasse a ser uma lata , pedindo a um ferro-velho que o viesse buscar, pois ninguém aguentava o seu cheiro a pocilga.
Pepe Le Duc , estava finalmente com a sua gata La Belle du Seine, e a sua primeira ária foi "La Folie" .
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A RUA DO PRÉDIO SOLITÁRIO
A intenção era entregá-los à única inquilina do único prédio, da maior rua do mundo. 15 kms de extensão por meio metro de largura, com farpas afiadas de um lado e outro.
Guiados pela estrela dos camionistas de écran panorâmico, os três camionistas, da estação do Oriente, em Chelas, rezavam que as suas dádivas fossem do agrado daquela única inquilina da rua do prédio solitário.
BemPior, tinha no seu camião, soja, cinzeiros e cola. Vai-Ao-Altar, centenas de colecções de cromos de todas as raças de cães rafeiros, e, Gasparta, relatórios de Clínicas Veterinárias de todo o Mundo.
Primeiro problema: com meio metro de largura, tinham de passar ás cavalitas uns dos outros. Segundo problema: a dona da casa tinha um canhão como despertador, que todas as manhãs punha várias pessoas, a fazerem de bombas voadoras à volta do prédio. Terceiro problema: a ferocidade da mulher do canhão seria terrível, se nas colecções , não viesse o cromo carimbado com relatório clínico do veterinário, sobre a raça de cão rafeiro com melhor desempenho intestinal.
- De que raça de rafeiros são voçês?
- Rafeiros? Nós somos camionistas do Oriente, Chelas, para sermos mais exactos.
- Chelas? Vou ver se tenho esse cão nos cromos não carimbados.
Quando o relógio bateu as 7h45, um som vindo do centro da terra, que faria com que o terramoto de 1755 parecesse uma rajada de vento, levou os camionistas, os camiões e a camioneta do lixo que levava os restos de sardinhas que a inquilina comia todas as manhãs, a darem várias voltas ao mundo em regime non-stop, antes de a dona de casa com os seus gritos estridentes ter exclamado:
- Seus cães sem pedigree, era melhor que tivessem trazido os Golden Earring.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008
PARABÉNS HOTEL CALIFÓRNIA
A 29 de Janeiro de 2007 a Rádio Capital incluía pela 1ª vez na sua emissão um programa dedicado às grandes malhas de Rock das últimas décadas.
Foram então abertas as portas do Hotel California que surgia de 2ª a 6ª ás 22 horas sendo poucos meses depois o seu horário de abertura antecipado para as 9 da noite.
A primeira música a ecoar no Hotel foi Thunderstuck dos obrigatórios AC/DC.
Neste data tão especial o Hotel California foi feito por si com as suas "reservas" que tornaram uma edição muito especial, coesa e fantástica....E não se esqueceram que:
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Lou
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